O sindicalismo de luta sempre foi essencial para o País e tem novamente demonstrado isto neste momento de pandemia. Dois exemplos:
Neste ano, nós, metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, doamos o expressivo número arrecadado de 2.400 cestas básicas (cerca de 60 mil quilos de alimentos) para dezenas de entidades sociais que auxiliam populações carentes e socialmente mais vulneráveis.
A vitoriosa greve dos metalúrgicos da Renault do Paraná, liderada pelo SMC do companheiro Sérgio Butka, contra as demissões na montadora, já causou o recuo de outras empresas que ameaçavam irresponsavelmente demitir.
E é neste ritmo que devemos prosseguir, com mobilizações fortes na base, inteligência nas negociações, comunicação social e ampliação do intercâmbio de informações e de apoio entre as entidades sindicais em todo o País.
Nas campanhas salariais, futuras ou já em andamento, devemos repudiar a choradeira patronal e mostrar que os trabalhadores não pararam de produzir, mesmo perante as dificuldades causadas pela pandemia, e merecem salários com poder de compra e a garantia, no mínimo, das conquistas anteriores.
O movimento sindical brasileiro, histórico, atuante, unificado e representativo, é essencial para a classe trabalhadora e para a sociedade em geral. Lutamos pela vida, pela saúde do trabalhador, pelo emprego, pelo desenvolvimento do Brasil, pelo fim das desigualdades e pela justiça social.
A luta faz a Lei!
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes