O desemprego assustador, que tanto penaliza os trabalhadores brasileiros, já ceifou 14,2 milhões de vagas formais. É ele, na atualidade, o grande mal a ser combatido. O trabalhador que, num piscar de olhos, se vê impedido de pagar suas contas mais básicas, ou manter o sustento de sua família, fica totalmente vulnerável a consequências devastadoras em profusão, que podem levar à total desagregação familiar.
E enquanto o desemprego segue sua caminhada acelerada, o que o governo vem fazendo para sanar este flagelo que assola o País?
Enquanto o desemprego mostra-se irredutível, o governo teima em fazer com que suas propostas de reformas da Previdência e trabalhista sejam aprovadas à toque de caixa, mesmo que isto signifique a supressão de direitos da classe trabalhadora.
Sanar os cofres públicos e a Previdência à custa do sacrifício dos trabalhadores é desumano. O que o governo parece não entender é que, para combater com eficácia o desemprego, ele tem de rever seus conceitos, reduzir juros, incentivar os investimentos na indústria, fomentar a produção e o consumo. E ainda será pouco diante do potencial negativo que sua falta traz para os trabalhadores.
Nossa mobilização pelos empregos e contra a retirada de direitos não vai parar. Pelo contrário, será cada vez mais intensa e intrínseca com os anseios dos trabalhadores. E esta luta é de todos nós!
Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
presidente da Força Sindical