Paulo Segura Miguel à frente da assembleia de mobilização |
O Sindicato realizou no dia 18 passado, uma grande assembleia de mobilização da campanha salarial unificada com a participação dos delegados e delegadas sindicais da categoria. O encontro aconteceu no Clube de Campo, em Mogi das Cruzes e contou, também, com a participação das famílias dos trabalhadores.
“Tudo o que o Sindicato faz pelo trabalhador ele faz pela família, por isso, é importante que a família participe das ações sindicais do seu marido ou esposa, filho, porque são ações que buscam garantir aumento salarial, defender direitos, ampliar benefícios e conquistas”, explica Miguel Torres, presidente do Sindicato.
Segundo Miguel, a família do trabalhador precisa entender que o delegado sindical é responsável pelo avanço das lutas da categoria.
Paulo Segura Arakém parabeniza famílias pela participação |
A principal discussão foi a mobilização para a conquista de um aumento real (acima da inflação) compatível com o crescimento da economia. “Essa mobilização também é importante para mostrar aos patrões que não vamos aceitar qualquer proposta”, afirmou o secretário-geral, Arakém.
NEGOCIAÇÕES – As negociações já começaram. A primeira negociação do comando foi realizada no dia 20 passado, com o grupo 3 (autopeças), e foi elaborado um calendário de reuniões. “Temos cinco grupos patronais para negociar as cláusulas econômicas deste ano. Somente com o grupo 10 (Fiesp) temos que renovar todas as cláusulas econômicas e sociais da convenção coletiva, porque este grupo não fez acordo no ano passado”, explicou. A mobilização contra esse grupo tem que ser ainda maior.
Paulo Segura Elza incentiva luta pela conquista do aumento salarial |
A diretora financeira, Elza Costa Pereira, lembrou que vamos conquistar um aumento de salário para passarmos o ano inteiro com salário valorizado.
ATOS DE MOBILIZAÇÃO
A assembleia manifestou disposição de ir à greve, se os patrões não derem aumento salarial compatível com o crescimento. E aprovou a realização de dois atos de mobilização: o primeiro, no dia 14 de outubro, às 7h, na Ilha do Sapo, com trabalhadores das empresas das zonas leste e norte; o segundo, no dia 21 de outubro, na Avenida Nações Unidas, com trabalhadores das empresas das regiões sul e oeste.
O secretário de relações sindicais da Força Sindical, Geraldino Santos, lembrou que “o Brasil está crescendo, a economia está aquecida, gerando emprego, as empresas estão tendo lucro e somos referência para outras categorias, por isso, temos que fazer um grande acordo.”
Para Claudio Prado, vereador, “é a partir da unidade que os metalúrgicos mostram para o Brasil como se luta.”
O consultor sindical João Guilherme afirmou que a reposição pela inflação não se discute. “Sua aplicação aos salários é automática. Vamos buscar aumento real de, no mínimo, o dobro da inflação.”
DIRETORIA – A mobilização começa dentro do Sindicato, com a diretoria e assessoria, que foi às fábricas convocar os delegados e delegadas e reafirmar a importância da participação na Campanha Salarial.
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