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Ato de policiais civis termina em tumulto no Congresso Nacional

Fonte: G1

Categoria se reuniu na Esplanada em protesto contra a reforma da Previdência. Parte tentou entrar pela chapelaria, e vidros foram quebrados; Polícia Legislativa usou spray e bombas para conter manifestantes.

Policiais civis de vários estados e do Distrito Federal protestaram na tarde desta terça-feira (18), em Brasília, contra a proposta de reforma da Previdência. Durante o ato, um grupo de policiais tentou invadir a chapelaria do Congresso Nacional. Houve tumulto, e vidraças do prédio foram quebradas.

Imagens feitas pelo G1 no local mostram que a Polícia Legislativa usou spray de pimenta e bombas para dispersar o conflito. Segundo a Polícia Militar do DF, havia cerca de 1 mil policiais no gramado em frente à sede do Legislativo, no momento da confusão.

Até as 16h, não havia registro de feridos. O G1 entrou em contato com a direção do Senado e da Polícia Civil, e aguardava retorno até a última atualização desta reportagem.

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Policiais civis fazem protesto em frente ao Congresso Nacional – Foto Lucas C. Ribeiro/Sinpol-DF

Ato na Esplanada
O ato em oposição à reforma da Previdência foi convocado pela União dos Policiais do Brasil (UPB), entidade que reúne mais de 30 associações e sindicatos de segurança pública do país. Segundo a organização do protesto, comboios das cinco regiões do país vieram a Brasília para as atividades.

Em nota divulgada à imprensa, o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol) afirma que a proposta em tramitação no Congresso é “uma ameaça à sociedade e resultará em uma polícia cada vez mais envelhecida nas ruas”.

Também em nota, a UPB afirma que o objetivo do protesto era pedir a retirada de um dos trechos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287 – justamente o que retira a classificação de “atividade de risco” das categorias.

A entidade aponta que, na prática, essa mudança elevaria o tempo mínimo de contribuição para a previdência desses profissionais, “que, comprovadamente, têm uma expectativa de vida inferior ao restante do funcionalismo público”.