Os trabalhadores decidiram em assembleia, no Palácio do Trabalhador, não abrir mão do aumento real e negociar o acordo direto com as empresas, e entrar em greve nas empresas que não aceitarem negociar.
Já participamos de dezenas de rodadas de negociação e, até agora, nenhuma proposta decente foi apresentada pelos setores patronais.
Aliás, em vez de renovar a convenção, os patrões estão propondo a retirada de importantes cláusulas de nossa Convenção Coletiva, que são de amplo alcance social para a categoria. Repudiamos esta absurda intransigência patronal!
Já superamos a crise financeira e a produção está em alta. Portanto, nenhum argumento patronal estásendo realista e justo.
Nossa categoria merece mais respeito, reconhecimento, por ter ajudado as empresas no enfrentamento da crise, e uma proposta salarial condizente com a retomada do crescimento produtivo.
Não vamos abrir mão do aumento real, da jornada de 40 horas e dos direitos sociais já conquistados em campanhas anteriores. Estamos prontos para enfrentar estes desafios e lutar com toda a categoria mobilizada nas fábricas. Greve neles!