É muito importante juntar nossas forças e promover a erradicação da fome e a carestia. Defendemos a imediata a implementação de políticas que priorizem a retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de empregos, a redução da desigualdade social, o combate à pobreza e a distribuição de renda.
Outro problema grave, principalmente devido ao descaso do governo, é o desemprego, que chega a 12%. Vale ressaltar que a orientação econômica conservadora que tem marcado a atuação do governo, numa política fiscal restritiva, que penaliza o setor produtivo, a falta de incentivos e a desindustrialização do País estão resultando no aumento gradativo de fechamento de postos de trabalho. O desemprego é multiplicador de injustiça social, da desagregação familiar, da violência e da fome no País.
Os juros em patamares estratosféricos faz parte desta equação perversa, que orienta a política econômica do governo. Juros altos, hoje a taxa básica é de 12,75% a.a., que seguram a produção, o consumo e a geração de empregos.
O termômetro dos tecnocratas tem se mostrado extremamente frio com o setor produtivo, que gera emprego e renda, mas com uma temperatura agradável para os especuladores. Na próxima reunião do Copom (Comitê de Política econômica), 14 e 15 e junho, as entidades sindicais farão atos contra os juros e a carestia.
Por isso neste momento, é necessário intensificar as nossas lutas, mobilizar a sociedade, reunir a força da classe trabalhadora nas ruas e para promover um futuro de mudanças que transformem o país.
Miguel Torres – presidente da Força Sindical, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM)