As Centrais Sindicais se reuniram na tarde de segunda-feira (3) para debater o Projeto de Lei 4.330/04, que trata da terceirização. O objetivo foi avançar no detalhamento de propostas alternativas ao substitutivo do deputado Arthur Maia (PMDB-BA) ao projeto de iniciativa do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que possibilita terceirização também na atividade-fim.
O encontro, que teve a participação do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e dos deputados federais Roberto Santiago (PSD) e Ricardo Berzoini (PT), ambos de São Paulo, definiu eixos que serão levados à Mesa Permanente de Negociações com o governo federal, dia 11 de junho.
Segundo o presidente da UGT, Ricardo Patah, é importante evitar que seja aprovada lei que prejudique o trabalhador. “Queremos que a regulamentação possa abrir novas oportunidades de trabalho, que sejam empregos de qualidade”, disse.
“Nossa avaliação é que o projeto será levado a votação e preocupação é que o Congresso regulamente a terceirização de forma que seja prejudicial ao mercado de trabalho”, completou Vagner Freitas, presidente da CUT.
Pressa – Os sindicalistas estão correndo contra o tempo, pois o projeto se encontra na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e pode ser colocado em votação a qualquer momento.
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