Nesta quinta-feira, 21 de janeiro, as principais lideranças das centrais sindicais vão debater e definir a agenda de mobilizações, greves e principais reivindicações para o primeiro semestre do ano. A reunião começa às 9h30, na sede da CUT (rua Caetano Pinto, 575, Brás – SP). A partir das 11h30, os sindicalistas atenderão os jornalistas presentes e divulgarão a agenda.
As centrais pretendem organizar greves e paralisações em defesa da redução da jornada para 40h semanais – à espera de aprovação no Congresso –, da ratificação das convenções 151 e 158 da OIT, do cumprimento do Fator Acidentário Previdenciário (FAP) – questionado pelas entidades empresariais – e do projeto que garante os direitos dos trabalhadores terceirizados, entre outras prioridades para o período.
Força Sindical intensifica luta pelas 40 horas
A Força Sindical resolveu mudar a estratégia para conquistar a jornada semanal de 40 horas de trabalho. No ano passado, a luta foi centrada no Congresso Nacional. Neste ano, a Central intensificará a mobilização nas bases, de acordo com decisão tomada em reunião da direção operativa realizada na quarta-feira, dia 20 de janeiro.
“Vamos começar a campanha por fábrica, incluir nas pautas de reivindicações por empresas e em negociações com os patrões para criar um clima pela redução da jornada”, declarou Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical.
Paulinho observou que esta estratégia dá bons resultados, como ocorreu entre 1982 a 1984, quando os metalúrgicos realizaram mais de 80 greves. Em 1985, a categoria conseguiu incluir este item na convenção coletiva dos metalúrgicos.
Em 2010, a Força Sindical deverá fazer junto com sindicatos, federações e confederações uma grande campanha nacional de sindicalização de trabalhadores. Os dirigentes sindicais debateram também a organização interna da central.