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Centrais entregam ao ministro Armando Monteiro uma proposta emergencial de curso prazo para a indústria

Fonte: Força Sindical

Sergio Luiz Leite,Serginho, presidente da Fequimfar (Federação dos Químicos) e 1º secretário da Força Sindical integrou o grupo de sindicalistas que entregou ontem (dia 4), ao ministro Armando Monteiro, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) uma proposta emergencial de curto prazo para a indústria.

Para Serginho, é fundamental alavancar o crescimento. Entre as medidas propostas pelos sindicalistas estão o destravamento do crédito ao consumidor; a adoção da política de reversão do déficit comercial (exportar mais que importar); novo regime tributário para a indústria; programa de renovação da frota nacional; fortalecimento da construção civil; reestruturação da engenharia nacional; reestruturação das empreiteiras nacionais; manutenção das regras de conteúdo local; margem de preferência; revitalização do programa de investimento em logística; programa de proteção ao emprego e combate a rotatividade.

O ministro Armando Monteiro ressaltou a importância de encontro e da dificuldade do momento em que o país está passando. Salientou que “as medidas em curso tem por objetivo corrigir os rumos da economia e pavimentar um percurso no qual o crescimento será sedimentando sob bases mais sólidas”. O ministro destacou a importância do diálogo com o setor privado e com a sociedade e trabalhadores durante a elaboração e para a execução do plano.

Após esse breve preâmbulo o Secretário executivo Ivan Ramalho, do MDIC apresentou, em linhas gerais, o Plano Nacional de Exportação (PNE), sobretudo no que se refere ao financiamento e garantia às exportações, promoção comercial, facilitação de comércio e transparência e participação do setor privado.

Os dirigentes sindicais presentes – Sergio Nobre (CUT), Sergio Leite (Força Sindical) e Odilon dos Santos Braga (CTB-RJ) -, teceram comentários com relação a importância do plano e das fragilidades da indústria nacional, ressaltaram o papel da indústria e seu efeito na cadeia produtiva. Além disso manifestaram sua preocupação com relação a construção do plano e de uma estratégia para recuperar a indústria.

Segundo os dirigentes sindicais, é fundamental recuperarmos os espaços tripartites, avaliarmos o que já foi construído. No final dos comentários, o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, apresentou, brevemente, a proposta emergencial das centrais sindicais para a indústria. Cabe ressaltar que está proposta é sistêmica e de curto prazo, mas poderá dar fôlego para que um projeto estrutural de recuperação da indústria seja gestado no médio prazo.

O Ministro pediu aos sindicatos que enviem sugestões de propostas e ações que possam contribuir para o PNE e comentou sobre a importância de reuniões com os sindicalistas. “Estamos testando o plano com os setores para que eles validem as premissas.”
Nesse sentido, o Secretário executivo Ivan Ramalho se comprometeu em convocar uma reunião técnica, para a próxima semana entre os representantes das centrais e a Secretaria de Desenvolvimento da Produção do MDIC capitaneada pelo secretário Carlos Gadelha.

Estavam presentes os seguintes representantes dirigentes: Sergio Leite ( Força Sindical), Sergio Nobre (CUT), Rafae Marques (Sind. Metalúrgicos São Bernardo do Campo), Paulo Cayres (CNM) Contec, CTB (Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), Dieese, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT).