A exigência dos sindicalistas e que o Congresso derrube o veto do presidente Jair Bolsonaro à prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 categorias do setor de serviços.
Atualmente, a medida beneficia segmentos como call Center, calçados, confecções e vestuários, construção civil, infraestrutura, tecnologia da informação, comunicação, transporte rodoviário de cargas e de passageiros, máquinas e equipamentos e fabricação de veículos. O incentivo está previsto para terminar em 31 de dezembro de 2020
O movimento sindical pede também que seja votada a medida provisória que trata a prorrogação do auxílio emergencial com valor de R$ 600 reais e não os R$ 300 em vigor atualmente.
João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, ressalta que a desoneração da folha de pagamento com garantia de empregos é imprescindível para a preservação de milhares de empregos formais diretos. “Esperamos que o Congresso tenha sensibilidade e derrube o veto presidencial e assim ajudar a economia do País voltar a crescer”, diz Juruna.
Em defesa do auxilio emergencial no valor de R$ 600, Juruna alerta que é preciso manter o valor este valor até pelo menos dezembro, tendo em vista que esse dinheiro foi o que garantiu o sustento de mais de 4 milhões de família em agosto deste ano. “As famílias estão enfrentando a fome e a dificuldade do desemprego neste momento. A manutenção do valor mensal de R$ 600 é importantíssimo também para a economia, porque isso gira o mercado e a indústria do nosso País.”