A campanha sobre os 16 Dias de Ativismo foi debatida hoje (dia 13) durante reunião do Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais, realizada na sede da Força Sindical, em São Paulo. “Vamos fazer várias atividades nestes dias e recomendar às instâncias estaduais das centrais que façam o mesmo”, declara Maria Auxiliadora dos Santos, secretaria da Mulher da Força Sindical.
O Fórum das Centrais é composto pela Força Sindical, CUT, Nova Central, UGT e CTB. Hoje, as trabalhadoras debateram as ações que serão desenvolvidas nos 16 dias de ativismo, que começa a partir do dia 20 de novembro e termina no dia 10 de dezembro.
Entre as atividades que devem reforçar a campanha “eu ligo 180” e o “Programa Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha”, além da promoção de debates e oficinas voltados para o feminicídio.
A próxima reunião para organizar a campanha será no dia 4 de novembro, às 11 horas, na sede da CTB (avenida Liberdade, 113 – SP). A campanha será realizada em conjunto com a Procuradoria da Mulher no Senado, com os ministérios da Saúde, Justiça, Educação e entidades feministas e organismos internacionais.
Quando foi criada
A campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” foi criada em 1991 por 23 feministas de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), nos Estados Unidos. Trata-se de uma mobilização educativa e de massa, que luta pela erradicação desse tipo de violência e pela garantia dos direitos humanos das mulheres. A campanha é realizada em 159 países.
O objetivo de desenvolver a campanha é promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo. No Brasil, os 16 dias de ativismo foram assumidos pelo movimento feminista brasileiro, sintonizado com a Campanha Internacional.