Dirigentes das Centrais definem detalhes da manifestação em reunião na manhã dessa segunda-feira
As Centrais Sindicais esperam colocar 50 mil pessoas nas ruas de São Paulo dia 9 de abril, a fim de cobrar do governo federal e do Congresso Nacional avanços nas negociações da Pauta Trabalhista.
Na sexta (21), representantes das entidades se reuniram na sede da CUT, na capital paulista, para definir detalhes da mobilização, como estrutura e organização do ato que está sendo chamado de 8ª Marcha da Classe Trabalhadora.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), afirma que a preparação do evento está indo bem e em estágio avançado. “Estamos prevendo cerca de 50 mil pessoas. Todas as Centrais estão mobilizando suas bases e já definimos um roteiro de como será a manifestação”, informou à Agência Sindical.
Haddad – Na semana passada, os dirigentes das Centrais também estiveram com o prefeito da Capital, Fernando Haddad, e o secretário municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, Artur Henrique. Os sindicalistas pediram a disponibilização de bolsões para o estacionamento dos cerca de 1.300 ônibus, que chegarão à cidade trazendo as delegações de trabalhadores do Interior de São Paulo e de outros Estados.
“Iremos fazer um grande esforço para mobilizar as bases das nossas categorias”, afirmou o presidente da CTB, Adilson Araújo. Para o secretário-geral da CGTB, Carlos Alberto Pereira, o ano eleitoral é um momento especial para que os trabalhadores se manifestem. “Vamos cobrar uma mudança de postura do governo, que tem se negado a dialogar com os trabalhadores”, diz.
Marcha – Com o lema “Trabalhadores vão às ruas por direitos e qualidade de vida”, diversas categorias ocuparão a Praça da Sé, na região central, a partir das 10 horas. De lá os manifestantes seguem em passeata rumo ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), localizado na avenida Paulista.