O teatro foi destaque no protesto das centrais sindicais em São Paulo, em frente à Superintendência Regional do Trabalho, nesta terça, 11 de dezembro de 2018, contra a extinção do Ministério do Trabalho e Emprego.
Tendo como base o desenho “Regresso de um proprietário”, do francês Jean Baptiste Debret, os manifestantes fizeram uma analogia de “escravidão” ao cenário atual de ataques aos direitos da classe trabalhadora, criticando a reforma trabalhista, a proposta da reforma da Previdência, que acaba com as aposentadorias, e a recente frase do presidente eleito Bolsonaro: “É horrível ser patrão no Brasil”.
Para o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, também presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, quem quer o fim do Ministério do Trabalho é quem não quer este órgão fiscalizando as condições de trabalho nem agindo do lado do movimento sindical e da classe trabalhadora pelos direitos, pelo emprego de qualidade para todos e por melhores condições de trabalho. “Este protesto visa alcançar toda a sociedade brasileira e, desde já, nos preparar para as lutas que iremos travar em 2019”, explica Miguel Torres.
Para João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, o Ministério do Trabalho é importante na fiscalização e nas relações entre capital e trabalho. “As demandas dialogadas de forma democrática, com importante atuação deste Ministério, contribuíram significativamente para o avanço das relações de trabalho.
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Fotos Jaélcio Santana
Texto Val Gomes
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