Fotos Jaelcio Santana Miguel Torres com dirigentes das centrais sindicais na coletiva de imprensa |
Em reunião com os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Carlos Gabas (Previdência Social), no dia 18 de novembro, as centrais sindicais insistiram no aumento do salário mínimo para R$ 580,00, e no reajuste de 9,1% para os aposentados e pensionistas que ganham acima do mínimo.
Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e vice-presidente da Força Sindical, disse que os dirigentes reivindicaram também a correção da tabela do Imposto de Renda que, se não for corrigida a partir de janeiro de 2011, vai engolir o reajuste salarial obtido pelos trabalhadores em suas campanhas salariais.
“A tabela precisa ser corrigida para evitar a desvalorização dos salários. Toda a luta para garantir o repasse do crescimento da produção e da produtividade aos salários será perdido. Não corrigir a tabela será uma tremenda injustiça”, afirma Miguel Torres.
Ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Carlos Gabas (Previdência) |
A proposta do governo é fixar o mínimo em R$ 540,00. As centrais não concordaram e os ministros disseram que vão levar a questão para o presidente da República, e estabelecer um calendário de reuniões para estas questões. A próxima reunião será na semana que vem, e deve contar com a participação dos ministros Carlos Lupi (Trabalho) e Luis Dulci (Secretaria da Presidência da República).
As centrais e o presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, João Inocentini, também reivindicaram o fim do desconto do imposto de renda para todos os aposentados. Eles justificam que o desconto provoca perda de benefício e engole o aumento das aposentadorias.
A reunião contou com as presenças de João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, João Batista Inocentini, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical, e dirigentes da CUT, CGTB, UGT, Nova Central Sindical, e foi realizada na sede do Governo Federal em São Paulo, na Avenida Paulista, 2.163, 3º andar (prédio do Banco do Brasil).