Nos próximos dias 3 e 4 de março a equipe econômica do governo estará, mais uma vez, reunida para anunciar a nova taxa Selic. E as previsões não são nada boas para a classe trabalhadora, para o setor produtivo e para a economia como um todo, pois os tecnocratas do Copom devem aumentá-la ou, na melhor das hipóteses, mantê-la no patamar de 12,25% ao ano.
A Força Sindical e as demais Centrais sempre questionaram a postura do governo de, para conter a inflação, persistir na sua política equivocada de manter os juros em patamares estratosféricos.
Acreditamos firmemente que apenas a execução de uma política econômica eficaz, intensos investimentos no setor produtivo nacional, a viabilização de um projeto efetivo de desenvolvimento para o País, que se reflitam em benesses para a classe trabalhadora, e, claro, juros em níveis mais amenos, podem fazer com que o Brasil retome o caminho do crescimento econômico e social.
Não será sufocando a produção e o consumo, inibindo a geração de postos de trabalho, aumentando taxas e reduzindo direitos trabalhistas e previdenciários que nossa economia, já enferma, será restaurada. Os juros, como estão, além de não contribuírem em nada para alavancar o quadro econômico, já comprometem as campanhas salariais das categorias com datas-base no 1º semestre.
Este ano será, definitivamente, um ano de muita luta!