“A taxa de desemprego, no Brasil, segue em alta. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (9) pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, o desemprego alcançou, no trimestre encerrado em fevereiro último, 7,4%, o maior índice apurado desde o período de março a maio de 2013 (no trimestre encerrado em janeiro/2015 a taxa foi de 6,8%, e, entre setembro e novembro de 2014 o desemprego havia ficado em 6,5%).
O estudo aponta, ainda, que, neste trimestre em questão, o contingente de pessoas desempregadas no País alcançou a casa de 7,4 milhões (no trimestre anterior, de setembro a novembro de 2014, o número de desempregados era menor, de 6,5 milhões de pessoas). E o desemprego, reflexo do cenário atual de mau desempenho da economia, parece dar sinais de que continuará aumentando.
Um agente complicador das análises sobre o mercado de trabalho são as várias vertentes existentes entre os números da PME (Pesquisa Mensal do Emprego), que leva em conta as seis principais regiões metropolitanas do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife), e a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), que abrange todo o País. Ambas as pesquisas são da responsabilidade do IBGE.
Fato mesmo, verídico e preocupante, é que o desemprego continua crescendo de forma acelerada”.
Miguel Torres
Presidente do Sindicato, CNTM e Força Sindical