“A política econômica adotada pelo governo, com juros exagerados, inflação crescente e impostos e encargos proibitivos, entre outros equívocos, vem, há tempos, penalizando a classe trabalhadora.
A Força Sindical sempre se posicionou contrariamente às austeras decisões governamentais na condução da economia nacional, que colocam em risco a saúde financeira das empresas e, consequentemente, aumentam o desemprego no País – só em maio, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do MTE, foram demitidos mais de 115 mil trabalhadores.
E as altas das tarifas e da inflação, combinadas com o recuo da economia e a alta do desemprego, estão fazendo com que famílias não paguem em dia suas
despesas básicas, como por exemplo água, luz e telefone, promovendo um “rodízio de pagamentos”. Muita gente está reduzindo, inclusive, gêneros alimentícios, ou substituindo-os por outros mais em conta.
Aonde vamos parar, não sabemos. O que sabemos é que o governo tem de rever, com urgência, sua política econômica, baixar os juros, incentivar a produção e o consumo, coibir a rotatividade da mão de obra e investir na indústria nacional, entre outras coisas. E a nossa pressão para que o governo aja vai continuar!”
Miguel Torres
presidente do Sindicato, CNTM e Força Sindical