Desemprego pode cair na América Latina, preveem Cepal e OIT

Desocupação na região pode ficar em 6,2%, o mais baixo índice das últimas décadas. Em 2012, a geração de empregos relativamente forte permitiu que o número de desempregados caísse em 400 mil pessoas. A taxa média de desemprego urbano no conjunto dos países latino-americanos poderá baixar até 0,2 pontos percentuais e ficar entre 6,2% a 6,4% este ano, o mais baixo índice das últimas décadas. Essa previsão consta em novo informe da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Segundo as entidades, o crescimento econômico esperado para o ano, cerca de 3,5%, será suficiente para manter a tendência positiva nos indicadores do mercado de trabalho. Essa situação é avaliada com um “otimismo cauteloso” por representantes dos órgãos.

O desemprego na região em 2012 ficou em 6,4%. O índice caiu em relação a 2011, que registrou 6,7%. No Brasil, segundo o IBGE, o desemprego em abril deste ano é de 5,8%, e apesar de representar um aumento em relação ao mês anterior, este índice é o menor registrado neste mês desde 2002.

No informe, as organizações apontam que uma geração de emprego relativamente forte permitiu que o número de desempregados caísse no ano passado em 400 mil pessoas. No entanto, advertem que ainda existe cerca de 15 milhões de desempregados nas zonas urbanas da região.

A OIT e a Cepal lançaram neste mês de maio a publicação “Conjuntura laboral na América Latina e no Caribe: Avanços e desafios na medição do trabalho decente”, número 8.