Paulo Segura |
O Departamento de Memória Sindical, coordenado pelo diretor Campos, promoveu nesta sexta-feira, 19 de abril, no Sindicato, uma palestra sobre os 58 anos do Diesse (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O palestrante convidado foi o assessor técnico Roberto Anacleto, da subseção do Dieese da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM). “O Dieese é um patrimônio que o movimento sindical brasileiro coloca a serviço da classe trabalhadora”, diz Roberto Anacleto.
Fundado em 22 de dezembro de 1955, por 20 dirigentes sindicais de São Paulo (entre eles, dirigentes metalúrgicos), que constataram que os índices oficiais de inflação da época eram manipulados, o Dieese já foi presidido por membros do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo: Remo Forli (1959 a 1961), Joaquim dos Santos Andrade “Joaquinzão” (1967 a 1968), Orlando Malvezi (1973 a 1974), João Carlos Gonçalves “Juruna” (1997), Tadeu Morais (2003 a 2004) e Carlos Ortiz (2005 a 2006).
O Dieese presta assessoria aos sindicatos em negociações coletivas e políticas públicas e faz pesquisas sobre emprego e desemprego, custo de vida, cesta básica e salário mínimo. “O salário mínimo necessário no Brasil deveria ser hoje de R$ 2.600,00”, explica Anacleto, destacando a recente criação da Escola Dieese de Ciências do Trabalho que destina vagas para o Bacharelado Interdisciplinar em Ciências do Trabalho.