Diretora Leninha participa da 4ª Conferência para Mulheres


Diretora Leninha na Conferência de Mulheres, ao fundo, a presidente Dilma

A diretora Leninha, coordenadora do Departamento da Mulher do Sindicato, integra a delegação de Mulheres da Força Sindical que participa da 3ª Conferência Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres, de 12 a 15 de dezembro, em Brasília.

A conferência foi aberta pela presidente Dilma Rousseff, que reafirmou seu compromisso com a construção de uma sociedade “igualitária”, na qual as mulheres “sejam cidadãs de primeira classe” e “não vítimas da violência”.

Na condição de primeira mulher eleita para governar o país, Dilma se comprometeu com as mais de mil ativistas reunidas na conferência a “honrar cada brasileira” e trabalhar para erradicar todo tipo de violência de gênero.

A violência doméstica contra a mulher “é um momento dramático, que mostra às crianças algo que não teriam que ver, uma agressão covarde que não tem justificativa e que tem que ser criminalizada”, declarou.

Dilma destacou que na próxima quarta-feira participará da conferência a ex-presidente chilena e diretora-executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, que “faz um trabalho de afirmação com dimensão internacional pelo reconhecimento da prioridade que tem a igualdade de gênero no mundo”.

Em seu discurso, a presidente também citou medidas adotadas por seu Governo no atendimento à mulher, como planos para a prevenção do câncer de mama e de útero e a instalação de uma ampla rede de creches públicas em nível nacional.

Além disso, negou rumores que a reforma ministerial irá extinguir ou fundir a Secretaria de Políticas para Mulheres com outra pasta e destacou o crescente papel das mulheres em seu governo, que conta com nove ministras.

Dilma também pediu às mulheres que participem ativamente na luta política, a fim de alcançar as cotas de participação que lhes correspondem como representantes de “mais da metade da população brasileira”.

Com uma maior presença na vida política, a presidente frisou que as brasileiras “farão uma verdadeira revolução pacífica para a construção de uma sociedade de iguais, na qual cada uma possa sonhar e realizar seus sonhos, inclusive o de ser um dia presidente da República”, finalizou.