Força Sindical |
Dirigentes da Força Sindical se reuniram nesta quarta-feira (11) com integrantes da diretoria do UAW – United Auto Workers (sindicato metalúrgico internacional do setor automobilístico dos Estados Unidos), e debateram as práticas antissindicais na unidade da Nissan, situada no Mississipi. “O objetivo foi prestarmos solidariedade aos trabalhadores da Nissan”, declara Sergio Luiz Leite, Serginho, 1º Secretário da Força Sindical e presidente da Federação dos Químicos do Estado de S. Paulo (Fequimfar). O encontro aconteceu no município de Jackson, no Estado do Mississipi, nos Estados Unidos.
Participaram da reunião, Serginho; Miguel Torres, vice-presidente da Força Sindical e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de SP; Nilton Souza Silva, o Neco, secretário de Relações Internacionais da Central e presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre; Ortélio Palácios, assessor da Força, e diretores da UAW: Mark Haasis; Bob Lawson; Sanchioni L. Butter, diretora de organização; Richard Bensinger, assistente do Presidente e secretário de organização da UAW, e Jana Silverman, diretora do Solidary Center para assuntos do Brasil e América Latina.
No final de junho e início de julho de 2013, dirigentes da Força Sindical, do UAW – United Auto Workers (sindicato metalúrgico internacional do setor automobilístico dos Estados Unidos) e o ator Danny Glover reuniram-se no Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba e depois na sede da central em São Paulo, para discutir os direitos dos trabalhadores e as estratégias de luta contra as práticas antissindicais na fábrica da Nissan do Mississippi.
Na visita ao Brasil, Glover, um ativista pelos direitos civis, disse que o encontro foi expressivo para a luta que tem dado muitas lições. “Uma delas é que o capitalismo continua despejando o custo de suas crises nos ombros dos trabalhadores”.
O presidente da UAW, Bob King, também afirmou no Brasil que a solidariedade internacional é fundamental para garantir os direitos dos trabalhadores. “Além de lutarmos pelo direito de sindicalização, nossa campanha visa acabar com as péssimas condições de trabalho na Nissan nos Estados Unidos”.
Os trabalhadores da Nissan, presentes à reunião brasileira, deram depoimentos sobre a realidade do chão de fábrica e a pressão que sofrem para não participarem de ações sindicais. Mock Morris disse que representantes da Nissan ameaçam os trabalhadores dizendo que podem sair da cidade caso haja sindicalização. Carl Patton completou que o medo de participar da luta está sendo substituído pela confiança, graças à solidariedade obtida no Brasil e em outros países.