A entidade sindical mundial defende o trabalho decente e os direitos trabalhistas e combate a precarização do trabalho
A IndustriALL Global Union, entidade que representa mais de 50 milhões de trabalhadores dos setores químico, têxtil, mineração, energia e metalúrgico em 140 países, elegeu na quarta-feira, dia 5, durante o seu 2º Congresso Mundial, que está sendo realizado no Rio de Janeiro, a nova diretoria da entidade para mandato de quatro anos.
O presidente eleito da IndustriALL é Jorg Hofmann, da Alemanha. O secretário-geral agora é brasileiro. Valter Sanches, dos metalúrgicos da CUT, foi o eleito para o cargo. Outro brasileiro na diretoria, eleito para o Comitê Executivo, é Edson Dias Bicalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas de Bauru e Região e secretário geral da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar), filiada à Força Sindical.
O Comitê Executivo Mundial da IndustriALL é composto por 60 dirigentes, de todos os continentes. Deste total, seis vagas são da América Latina e uma delas é ocupada por Bicalho. Ele já era membro da diretoria da IndustriALL e foi um dos coordenadores do planejamento e da organização do 2.º Congresso Mundial, que está sendo realizado no Brasil pela primeira vez. O evento começou no dia 3 de outubro e termina nesta sexta-feira (7), com a participação de 1.286 delegados de 101 países. A Força Sindical participa com uma delegação integrada por dirigentes de várias categorias, entre eles, Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM, e Sérgio Luiz Leite, o Serginho, presidente da Fequimfar e 1º secretário da Força Sindical.
Durante o 2.º Congresso Mundial, os delegados discutiram um plano de ação global focado no fomento das redes de trabalhadores, no combate ao trabalho precário, na defesa dos direitos trabalhistas e do emprego decente, com liberdade e autonomia para a atuação dos sindicatos. Debates deste nível e a troca de experiências são importantes para avançar na luta da implementação dos quatro pilares do trabalho decente: fim do trabalho infantil e forçoso, igualdade de gênero, emprego e oportunidades para os jovens.