Corremos agora o risco de o governo, embalado pelo crescimento da onda conservadora, insistir na aprovação da “reforma” da Previdência e finalmente concluir sua última maldade: destruir as aposentadorias públicas e fortalecer os planos privados dos bancos.
Se a dupla militar Bolsonaro-Mourão for eleita a situação de crise econômica pode piorar ainda mais, com empobrecimento da classe média, volta das classes menos favorecidas aos bolsões de miséria, aumento dos índices de violência e queda do Brasil no ranking mundial dos países em desenvolvimento.
Bolso-Mourão não são apenas nossos adversários políticos. São nossos inimigos. Eles defendem o extermínio do movimento sindical e dos movimentos sociais, estão se lixando para a história de lutas e conquistas da classe trabalhadora e ignoram as reais necessidades dos setores produtivos do País.
Além de intensificarem a destruição dos direitos, como desejam os “homens” gananciosos do mercado, se seguirem o script autoritário que apresentam à opinião pública, farão isto na imposição, na marra e na porrada.
Precisamos entender a dinâmica política do momento e não dar aval para a truculência, o ódio e o medo comandarem o Brasil.
Neste segundo turno, diante das duas candidaturas à presidência da República, a opção democrática é votar na chapa Haddad-Manuela. Eles já se comprometeram em revogar ou minimizar os efeitos nocivos da “reforma” trabalhista, estão abertos ao diálogo com os amplos setores produtivos para recolocar o País nos trilhos do desenvolvimento e são essencialmente democráticos.
Se você está indeciso(a), mas é democrata e não deseja ser comandado por políticos adeptos da violência, faça esta reflexão. Vote na opção democrática deste segundo turno e continue mobilizado para cobrar soluções contra a crise, pela retomada do desenvolvimento, com mais trabalho decente e renda para todos e todas.
Não entre para a história como alguém que deu um aval, por intermédio do voto, para o crescimento do fascismo no Brasil”.
Miguel Torres – presidente interino da Força Sindical e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM