Fotos Andrea Segura |
O Departamento de Memória Sindical do Sindicato realizou quinta-feira (21), na sede da entidade, mais um encontro de trabalhadores metalúrgicos aposentados e da militância mais antiga da categoria para discutir a organização da memória metalúrgica e assuntos atuais que envolvem os aposentados.
O encontro, comandado pelo diretor Campos, coordenador do departamento, falou de temas que mexem com a vida dos aposentados e pensionistas, como o direito dos idosos terem um cuidador(a), no caso de sofrerem algum tipo de limitação por causa da saúde e poderem receber um auxílio correspondente a 25% do benefício; da questão do substitutivo processual no caso das ações coletivas, sobre desaposentação e dos 50 anos da revolução de 1964.
“Os trabalhadores e seus dirigentes sofreram muito com a ditadura. Continuamos coletando fotos e material que ajudem a contar a história do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e as lutas dos trabalhadores”, disse Campos.
Segundo ele, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes é um dos únicos a ter um departamento de memória sindical. “O Centro de Memória Sindical está incentivando a criação de centros de memória em cada sindicato, o que é muito importante para a história do movimento sindical”, completa Campos.
Sobre desaposentação, a informação sobre processos em andamento e outras decisões judiciais que têm sido favoráveis aos aposentados que continuam trabalhando e contribuindo para a Previdência Social foi dada pela advogada Maria Cristina Degaspari Patto, especialista na área.
O encontro contou também com a participação dos diretores do Sindicato Francisco Roberto Sargento, Maurício Forte, Nivaldo Buga, Yara, além de assessores, que destacaram a importância de trabalhadores mais antigos e novos continuarem juntos na luta pelo resgate da história e garantia dos direitos.
Diretores Campos (microfone) e Roberto Sargento |
|
Um dos companheiros mais antigos da categoria |
|
|
|
|