Força e metalúrgicos protestam em defesa da Petrobras

Alex Lider

Miguel Torres e Paulinho defendem Petrobras

Diretores e assessores do Sindicato participaram nesta segunda-feira (14), de um ato promovido pela Força Sindical em frente à sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. Ao lado do presidente da Força e do Sindicato, Miguel Torres, e do deputado federal Paulinho da Força, os dirigentes defenderam o patrimônio da Petrobras, que tem sido alvo de denúncias que abalaram a situação financeira da empresa e sua credibilidade e manifestaram-se a favor da CPI para investigar as denúncias de desvio de dinheiro da empresa.
“Exigimos a apuração das dxenúncias”, disse Miguel Torres.
“O petróleo é nosso”, gritavam os dirigentes.

Fotos Jaelcio Santana

Miguel Torres
Força Sindical RJ

Diretor Carlão e assessores do Sindicato

Clique aqui para ver a galeria de fotos

Saiba Mais
Visconde de Sabugosa era um cientista, estudava e geografia e geologia pra turma e ajudou a descobrir petróleo nas terras do Sítio.

O livro “O Poço do Visconde” reflete o desejo de Monteiro Lobato de que o governo brasileiro investisse no que o autor considerava um filão – o petróleo nacional, o que lhe causou tantos dissabores.

De tanto ouvir os comentários do Visconde de Sabugosa sobre petróleo, um dia Pedrinho (personagem do Sítio) perdeu a paciência: “Estou vendo que se nós aqui no sítio não resolvermos o problema, o Brasil ficará toda a vida sem petróleo.”

O Visconde de Sabugosa concordou e disse que quando o Brasil tivesse petróleo Brasil poderia deixar de ver “milhões de brasileiros descalços, analfabetos, andrajosos na miséria”.

Sabugosa explicou que outros países da América tiravam milhões de barris de petróleo por ano, e que a Venezuela já se tornara o terceiro maior produtor mundial. “A superfície de todos esses Estados está cheia dos mesmos indícios de petróleo que levaram as repúblicas vizinhas a perfurar. Por que não fazem o mesmo aqui? – perguntaram todos. “Porque as companhias estrangeiras que nos vendem petróleo não têm interesse nisso.” Dizem que no Brasil não pode haver petróleo. “E os brasileiros bobamente se deixaram convencer…”

Terminados os estudos geológicos e geofísicos, decidiram perfurar o poço. Emília sugeriu o uso do “faz-de-conta” para conseguir os equipamentos necessários. Dessa maneira, num passe de mágica, surgiram no Sítio do Picapau Amarelo sondas, brocas, tubos de revestimento, casas dos operários e até um bangalô para mister Kalamazoo, o especialista que veio dos Estados Unidos. Emília exigiu que a firma se chamasse “Companhia Donabentense de Petróleo”, em homenagem a Dona Benta, e batizou o poço pioneiro de Caraminguá I, nome do riacho que passava pelo sítio. Sua inauguração, com produção de 500 barris diários, “causou furor na imprensa”. Pedrinho mandou um recado a todos: “Que viessem ver, cheirar, provar o magnífico petróleo parafinoso do poço aberto no sítio de dona Benta.”