Com o tema ‘Avançar na democracia com desenvolvimento social, o 1º de Maio da nossa Central vai reunir cerca de um milhão de pessoas na Praça Campo de Bagatelle. Será uma grande festa, com música e sorteios de automóveis.
Mas antes dos sorteios, haverá um ato político no qual os dirigentes sindicais vão mostrar seu descontentamento com o governo federal que tem se recusado a negociar a Pauta Trabalhista com os representantes da Força Sindical.
A presidenta Dilma Rousseff tem sempre horário na agenda para atender empresários e banqueiros, mas foge do movimento sindical. Não deseja ouvir nossas reivindicações como a redução a jornada de trabalho, o fim do Fator Previdenciário, derrubada do projeto de lei que trata da terceirização, entre outros pleitos.
Por isso, acabamos de realizar a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora. Ocupamos as ruas para debater com a sociedade as nossas bandeiras que propõem o desenvolvimento do País com soberania, valorização do trabalho e distribuição de renda.
Durante a marcha, reafirmamos a intenção de aumentar a pressão sobre o governo e o Congresso Nacional para que a Pauta Trabalhista seja negociada a aprovada com urgência.
Nota de repúdio
Vamos denunciar também a prisão arbitrária de Marco Prisco, que liderou a greve dos policiais militares, em Salvador, pois o companheiro, que também é vereador na capital baiana, tentou negociar com o governo do Estado reivindicações justas da categoria, mas esbarrou na intransigência do Estado.
A prisão de Prisco gera preocupação. Acreditamos que manifestações de protesto durante a Copa do Mundo poderão ser reprimidas fortemente, sob o manto da necessidade de manutenção da ordem pública.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical