Encontro realizado pela coordenadoria das centrais sindicais no Cone Sul entre os dias 19 e 20 de setembro, no Paraguai, tirou propostas para ratificar e implementar a Convenção 189 da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Força Sindical Leninha (de branco) na roda de debates com trabalhadoras domésticfas e sindicalistas |
A Força Sindical participou do 1º Encontro das Empregadas Domésticas, que aconteceu entre os dias 19 e 20 de setembro, no Paraguai. O evento realizado pela Coordenadoria das Centrais Sindicais do Cone Sul teve como principal objetivo o intercâmbio da categoria dos países que envolvem a região.
Leninha (sentada à esq.) com demais dirigentes e trabalhadoras |
Representando a Força Sindical estavam presentes Maria Euzilene Nogueira (Leninha), 2ª secretária da Nacional da Mulher e diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo; Wilza Almeida, presidente do Sindicato das Domésticas do Mato Grosso, e Eliane Menezes, presidente do Sindicato dos Empregados Domésticos de São Paulo.
Leninha, que também representa a Força Sindical no grupo Tripartite do Trabalho Decente do Ministério do Trabalho pela Secretaria de Direitos Humanos da Central, afirmou que esse tipo de encontro é fundamental para o fortalecimento da luta da categoria. “Só com a unidade das trabalhadoras é que veremos a vitória das companheiras desta importante categoria”.
Para Wilza, o evento deixou claro o quanto o Brasil está adiantado em relação a algumas questões, mas, segundo ela, “o avanço nas conquistas dos direitos das trabalhadoras não é o suficiente e a mobilização deve ser permanente para que mais direitos sejam alcançados.”
Temas como a Importância do Convênio 189 na vida das Trabalhadoras Domésticas, o tráfico de pessoas e sua relação com o Trabalho Doméstico e o Trabalho Infantil Doméstico foram debatidos durante o evento.
No encontro, segundo Eliane, as sindicalistas discutiram também propostas para que a Convenção 189 da OIT seja ratificada e implementada. A convenção trata do trabalho decente para os domésticos e iguala os direitos trabalhistas da categoria aos direitos dos demais trabalhadores. “A categoria deve trabalhar cada vez mais em unidade para que as trabalhadoras saiam fortalecidas da luta por mais direitos”, disse.