Na sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025, o jornalista Igor Felippe Santos, analista político com atuação em movimentos populares, esteve na sede da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, na Liberdade, São Paulo.
No encontro, com o presidente do Sindicato e da Força Sindical, Miguel Torres, e o presidente da UGT, Ricardo Patah, Igor Felipe apresentou a proposta de um plebiscito em defesa da redução de jornada de trabalho, da isenção de imposto aos trabalhadores(as) que recebem até R$ 5 mil reais e da taxação das grandes fortunas.
A consulta popular, idealizada pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, deve acontecer em setembro, mas a campanha para o plebiscito está prevista para iniciar entre fevereiro e março. “O plebiscito visa mobilizar mais de 50 milhões de brasileiros e brasileiras”, acrescentou Igor.
O plebiscito abordará duas questões:
- Jornada de trabalho: A primeira pergunta se refere ao fim da escala 6×1, uma demanda que ganhou força no ano anterior devido às jornadas exaustivas enfrentadas pelos trabalhadores. A proposta é reduzir a jornada de trabalho como parte de uma campanha mais ampla para melhorar as condições laborais.
- Taxação das grandes fortunas: A segunda questão aborda a necessidade de taxar as grandes fortunas, em contrapartida, à redução do imposto de renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil. A intenção é aliviar a carga tributária sobre essa faixa salarial e garantir que apenas os muito ricos contribuam significativamente para os impostos.
“Vamos trabalhar unitariamente com as demais entidades no plebiscito e fortalecer ainda mais esta luta”, afirmou Miguel Torres.
O sindicalista disse ainda que a Força Sindical vai trabalhar na organização e mobilização dos trabalhadores, em sua base em nível nacional e através das negociações coletivas e por empresas. “A redução da jornada se trata de um forte anseio da classe trabalhadora e isso será comprovado neste plebiscito”.
“Vamos fortalecer o debate sobre essas pautas no Congresso Nacional para conseguirmos maioria para garantir essas reivindicações”, acrescentou Miguel Torres.
Ricardo Patah ressaltou que está mais do que na hora de reajustar essa jornada, sem reduzir os salários e os empregos. “Os brasileiros querem mais qualidade de vida, bem-estar e menos doenças ocupacionais.”
Além de Miguel e Patah, também estavam presentes no encontro o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), e o secretário de Relações Sindicais da Força, Geraldino dos Santos Silva, diretores do Sindicato.
Fonte: Força Sindical