FONTE: Assessoria de Imprensa do Sintracomos
Vespasiano Rocha |
Nova assembleia está marcada para esta quarta-feira, às 7h30, na portaria principal da refinaria
O superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em São Paulo, Luiz Antônio Medeiros, estará na assembleia dos operários terceirizados de Cubatão, às 7h30 desta quarta-feira (28).
Às 15h30, ele mediará mesa-redonda, em São Paulo, entre o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomos) e consórcio Tomé & Technip.
Por outro lado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) buscará entendimentos entre o sindicato e o consórcio empresarial, a pedido do deputado estadual Ramalho da Construção (PSDB).
Os entendimentos são decorrentes de pedido do presidente do sindicato, Macaé Marcos Braz de Oliveira, a Ramalho e ao deputado federal Paulinho da Força (SDD-SP).
Macaé procurou também o presidente nacional da central Força Sindical, Miguel Torres, que também conversou com Geraldo Alckmin, Luiz Medeiros e Paulinho da Força.
Ramalho é presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, o maior da América Latina, e um dos vice-presidentes nacionais da Força Sindical.
“Pedi a ele para conversarem com o governador, com o ministro do Trabalho (Manoel Dias) e com a presidente da Petrobras (Maria das Graças Silva Foster)”, diz Macaé.
“Queria ver abertos esses canais de negociações porque a direção regional do consórcio já deu o que tinha que dar em termos de intransigência”, reclama o sindicalista.
Ele espera que, na mesa-redonda desta quarta-feira, as empreiteiras “atendam as reivindicações, ponham fim ao impasse e inaugurem um diálogo realmente sincero com o sindicato e os trabalhadores”.
“Muito dessa revolta que hoje assistimos na categoria se deve às péssimas condições diárias de trabalho, que acaba explodindo na campanha salarial”, pondera Macaé.
O sindicalista defende que “a negociação entre as partes seja permanente, e não apenas por ocasião da data-base, como têm de ser as relações de trabalho num país civilizado”.