As reformas sacramentam a desigualdade fazendo pesar sobre elas a tripla e desumana jornada. É inaceitável silenciar diante da imposição da aposentadoria aos 65 anos, principalmente para as mulheres, mais ainda sem considerar seu trabalho como mães, donas de casa, cuidadoras da família.Mas a cada dia as mulheres vão vencendo barreiras do preconceito e se fortalecendo na sua luta pela igualdade e valorização. Sua jornada dupla, tripla, continua, mas é nessa lida, de cuidar da casa, da família, dedicar-se com amor a esta missão tão valorosa e essencial para a formação dos filhos, ser a chefe da família – 37,5% das famílias brasileiras são sustentadas por mulheres (IBGE) – que a mulher tira a força que mutos de nós, homens, não enxergamos.
E dessa forma ela cresce, avança, ocupa seu espaço, dá lição de dignidade.
Este dia é de resgate da luta contra a opressão e a destruição de direitos. A história de luta da mulher não será apagada com canetadas e manobras escusas. Seus direitos são sagrados e inegociáveis!
Obrigado, companheiras!
Miguel Torres
Presidente do Sindicato e da CNTM e vice-presidente da Força Sindical