RIO – O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada continuou em queda no início deste ano e renovou seu menor nível registrado desde 2012, início da série histórica da pesquisa de emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Bruno Villas Bôas
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De acordo com o levantamento, o emprego com carteira recuou 0,3% no trimestre encerrado em fevereiro, frente ao trimestre móvel anterior (setembro-outubro-novembro de 2017), para 33,126 milhões de pessoas. Na comparação ao mesmo período de 2017, a queda foi de 1,8%, com a perda de 611 mil postos.
Desde o início da crise, o país perdeu 3,5 milhões de postos de trabalho formais. O pico emprego formal foi registrado no trimestre móvel de junho a agosto de 2014, quando havia 36,672 milhões de pessoas com carteira assinada. O ponto antecede o início de piora do mercado de trabalho durante a crise.
No mercado, os analistas ainda preveem, em média, que o emprego formal será retomado neste ano. Dados do Ministério do Trabalho, por exemplo, apontam para geração líquida de vagas com carteira neste ano.
Nos três meses até fevereiro, o desemprego no país foi de 12,6%, sendo que o contingente de desempregados somou 13,1 milhões de pessoas.