A desvalorização do real, a desoneração da folha de pagamentos de duas dezenas de setores, a redução no custo da energia elétrica e uma correção um pouco mais branda dos salários não foram suficientes para a indústria recuperar espaço nas exportações. No ano passado, a parcela da produção destinada às vendas externas voltou a cair, segundo índice desenvolvido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
A queda foi pequena, mas, mesmo assim, a expectativa era que a desvalorização de quase 15% do real fizesse o setor recuperar parte do mercado perdido nos últimos anos. Dados de 2013 mostram que seria preciso um ajuste muito grande no câmbio para compensar as diferenças de custo e tributação entre o Brasil e o resto do mundo, diz o gerente de economia e estatística da Firjan, Guilherme Mercês.