Inflação de fevereiro cai para 0,41%

Resultados do Índice do Custo de Vida (ICV) no município de São Paulo, referentes ao mês de fevereiro

O Índice do Custo de Vida – ICV – calculado pelo DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – em fevereiro foi de 0,41%, com diferença de -0,87 pontos percentuais (pp.) em relação ao de janeiro 1,28%.

Os grupos que mais colaboraram com a inflação foram Transporte (0,76%), Alimentação (0,39%), Despesas Pessoais (2,50%) e Habitação (0,18%), que, juntos, contribuíram com 0,36 pp. no cálculo do ICV deste mês. (Tabela 1 e Gráfico 1)

O aumento no Transporte (0,76%) se deu tanto no individual (0,69%) quanto no coletivo (0,90%). No individual, a alta ocorreu nos combustíveis (1,28%), notadamente no álcool (4,40%).

No coletivo, o aumento se deu no metrô (2,76%), ônibus intermunicipais (2,96%), trens de subúrbios (4,72%) e táxis (8,29%). Cabe salientar que estas altas se deram principalmente a partir da segunda quinzena de fevereiro, devendo ainda agravar a taxa de março.

As taxas dos subgrupos da Alimentação (0,39%) foram: produtos in natura e semielaborados (-0,01%), produtos da indústria alimentícia (0,28%) e alimentação fora do domicílio (1,45%).

Apesar da taxa dos produtos in natura e semielaborados ser próxima a zero, a desagregação desse subgrupo pelos seus itens e produtos revela comportamentos distintos:

• Legumes (15,00%) – com alta generalizada em seus produtos, sendo bem acentuada no tomate (26,50%), pepino (10,15%) e vagem (10,08%);

• Hortaliças (11,16%) – com reajustes marcantes e semelhantes em todos os seus produtos, notadamente na escarola (14,71%), repolho (13,56%) e alface (12,19%), estes são resultado das fortes chuvas ocorridas neste período;

• Raízes e tubérculos (2,83%) – com forte alta na cenoura (16,11%) e beterraba (11,42%);

• Frutas (2,50%) – com reajuste acentuado no pêssego (16,37%), manga (15,06%), abacaxi (12,15%) e laranja (7,62%), o que contrasta com quedas marcantes no abacate (-20,31%), limão (-9,29%), pêra (-5,53%), maçã (-5,50%) e mamão (-4,50%);

• Grãos (-3,79%) – com queda tanto no feijão (-6,18%) como no arroz (-3,26%) e 2

• Carnes (-2,99%) – com comportamento deflacionário, sendo mais acentuado na bovina (-3,04%) frente à suína (-2,06%).

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