IV Conferência Internacional da Força Sindical, em Porto Alegre


Caminhada da Força Sindical em Porto Alegre, durante a
Conferência Internacional da central, evento paralelo ao Fórum Social Mundial.

Escrito por Assessoria de Imprensa da Força Sindical/RS     

Falando das conquistas obtidas a partir da unidade das centrais, como a valorização do salário mínimo e a influência que o movimento sindical tem exercido sobre o governo brasileiro, o presidente nacional da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, analisou a importância do evento e de posicionamento classista para as eleições de 2010.

Ele foi um dos principais palestrantes da IV Conferência Internacional da Força Sindical, evento paralelo à realização do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre.

REPORTAGEM – O que mudou no mundo, particularmente no mundo do trabalho, nessa década de Fórum Social?

PAULO PEREIRA DA SILVA – O Fórum Social Mundial tem sido importante para pressionar os países ricos a pensar um pouco mais no campo social e nos trabalhadores. Devemos insistir na tese de que o mundo deve mudar para melhor, em nome do bem estar das pessoas. O Fórum vem vindo nessa direção.

R – Um ano político por excelência, em 2010 haverá mudança de cargos e, sobretudo, a afirmação de uma política que os trabalhadores ajudaram a construir. Como a Força Sindical vê essa questão?

PAULO PEREIRA DA SILVA – Será um ano importante, pois vamos eleger deputados estaduais e federais; dois senadores por estado, além dos governadores e presidente da república. É importante que os trabalhadores se posicionem nesse momento, porque até agora tivemos um governo dos trabalhadores. Agora, a situação será outra. Caso não tenhamos uma posição firme, até mesmo para orientar os candidatos a presidente da república, ou uma orientação do movimento sindical em favor de um candidato, o que seria ideal. Precisamos firmar uma posição em defesa das conquistas que tivemos até agora de uma pauta trabalhista. Essa discussão, que começa aqui, no Fórum, fez com que as centrais sindicais definissem a data de 1º de junho, para um grande encontro nacional, no qual aprovaremos um documento relatando essas questões e o país que imaginamos para o futuro, para então entregar aos candidatos, embora eu ache que o movimento sindical deveria se definir em favor da candidata Dilma.