O VIII Fórum Brics Sindical discute em Brasília, entre outros temas, o “Futuro do Trabalho com direitos e empregos”. Neste contexto, o presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, destacou a importância de o Brics Sindical continuar de pé, permitindo o intercâmbio de informações e ideias e reforçando a solidariedade e o apoio às lutas contra a exploração do capital sobre a classe trabalhadora em todo o mundo.
Em sua participação nesta quarta, 18 de setembro, Miguel Torres criticou os constantes ataques do governo brasileiro aos direitos dos trabalhadores e às estruturas de lutas do movimento sindical e o ataque ao tripartismo, prática defendida pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).
“O grupo intitulado Gaet, só com gente do governo e a presença de notáveis, para discutir as relações de trabalho sem a participação dos representantes dos trabalhadores, fere os princípios básicos do tripartismo e do diálogo social. Querem ampliar a nefasta reforma trabalhista, impor mais retrocessos e mudanças que beneficiem só o lado do capital”, diz Miguel Torres.
Ele ainda destacou, como um exemplo de resistência e de maturidade, as ações unificadas do movimento sindical brasileiro, no enfrentamento das dificuldades atuais no Brasil e nos gestos de solidariedade aos trabalhadores de outros países.
Participaram da mesa de abertura: Sérgio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical, Antônio Neto, presidente da CSB, Vagner Freitas, presidente da CUT, e os dirigentes sindicais Evgeny Makarov (Rússia), Bheki Ntshalintshali e Godfrey Selematsela (África do Sul) e Wang Junzhi (China).