Lutar é preciso!

Os metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes começaram 2013 com salário maior, graças à conquista salarial do ano passado, que garantiu aumento real e abonos, entre outros importantes avanços econômicos e sociais.

Isto tem uma grande relevância, pois o aumento do poder de compra melhora a vida do trabalhador e, consequentemente, de toda sua família, fortalece o mercado interno e ajuda o desenvolvimento econômico do País.

No site do nosso Sindicato (www.metalurgicos.org.br) colocamos no ar uma enquete com a seguinte questão: “Setores empresariais dizem não ser possível conceder aumento real nos salários em 2013. Você concorda com esta posição?” Queremos desde já fomentar esta discussão e manter a categoria informada e mobilizada para enfrentar este discurso conservador, anacrônico.

Temos outros desafios. Um deles é retomar com força total a “Agenda da Classe Trabalhadora”, aprovada pelas centrais sindicais, em defesa do desenvolvimento do Brasil, com propostas de valorização da produção, do salário e do emprego. Os empresários progressistas, que têm visão de futuro, precisam de investimentos para aumentar a capacidade produtiva de suas empresas.

A classe trabalhadora, por sua vez, reivindica mais salário e renda para aumentar o consumo, a redução da jornada semanal de trabalho (sem diminuição do salário), para incentivar a abertura de novas vagas e garantir mais qualidade de vida nos ambientes de trabalho, o fim do Fator Previdenciário, a queda dos juros, o fim das demissões imotivadas (por intermédio da ratificação da Convenção 158 da OIT) e a garantia e ampliação de direitos.

Temos, infelizmente, um persistente cenário de crise econômica mundial. O Brasil não pode, portanto, vacilar! Esperamos que o governo federal ouça o movimento sindical unificado e encontre em nossas propostas e ações um porto seguro para a nação brasileira continuar trilhando o caminho do desenvolvimento, com inclusão social, solidariedade e cidadania.  

Miguel Torres
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, CNTM e vice-presidente da Força Sindical