O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 0,6% em julho na comparação com o mês anterior, para 67,2 pontos, considerando os dados ajustados sazonalmente. O índice havia subido 0,3% em junho e mostrou alta de 0,8% em maio. “O resultado sinaliza piora das condições no mercado de trabalho”, destacou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em nota oficial.
A fundação ressaltou que as classes que mais contribuíram para o resultado do ICD em maio foram a dos consumidores de renda mais baixa. Entre as famílias com renda mensal até R$ 2,1 mil, o Indicador de Emprego (invertido) subiu 1,4%.
Já entre os consumidores que possuem renda familiar entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, a alta foi de 0,4%. O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.