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Metalúrgicos aprovam pressão maior por aumento real

Dirigentes dos sindicatos filiados à Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo reuniram-se nesta quarta-feira, 22 de outubro, em São Paulo, na sede da Federação, para fazer um balanço do andamento da Campanha Salarial 2014 e definir as próximas ações.

Fotos Jaelcio Santana

Miguel Torres no microfone
 

A proposta aprovada é ampliar desde já a mobilização da categoria metalúrgica em todos os municípios da base, aumentando a pressão por reajuste salarial com aumento real (acima da inflação).

“Nossa data-base é 1º de novembro; se até o final deste mês de outubro os patrões não fizerem uma proposta digna, nós vamos à greve!”, disse Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, CNTM e Força Sindical.

Nesta quinta-feira, o Sindicato realizará assembleias nas portas de fábrica do grupo 3 (setor de autopeças) na capital, para que as empresas pressionem o sindicato patronal.

A reunião na federação contou com as presenças de Cláudio Magrão, presidente da Federação, e do deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força.

Os dirigentes fizeram uma avaliação da conjuntura econômica do País, com inflação, juros altos e reafirmaram a certeza de que o aumento real é fundamental para a classe trabalhadora ter salários com mais poder de compra para fomentar o comércio, a produção industrial e a economia. 

A Campanha Salarial 2014 é unificada; reúne 54 sindicatos filiados à Federação dos Metalúrgicos do Estado, representando cerca de 750 mil trabalhadores. Além do reajuste salarial, com aumento real, a categoria reivindica valorização dos pisos, estabilidade do delegado sindical, redução da jornada de trabalho, fim das terceirizações, licença-maternidade de 180 dias, entre outros itens.


Paulinho da Força