Metalúrgicos conquistam reajustes recordes


Carol Rocha e Bernardo Moura

Em meio à expansão da indústria no país, a estratégia de ameaçar greve para garantir bons acordos salariais surtiu efeito para os metalúrgicos de São Paulo. Após os acordos dos sindicatos filiados à CUT (Central Única dos Trabalhadores), à CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) e à Conlutas, ontem foi a vez de as entidades da Força Sindical garantirem um aumento de 9% dos patrões.

Além do reajuste, os 800 mil metalúrgicos da base da Força no Estado terão uma correção de 24% no abono salarial e de 10% nos pisos. Segundo os sindicalistas, esse é o maior reajuste da década.

Para os setores de autopeças e de fundição, o acordo garante a ampliação da licença-maternidade de 120 para 180 dias. Há ainda cláusulas que preveem redução da jornada sem diminuição salarial.