Miguel Torres e Paulinho debatem na UGT ato do dia 3

Nesta segunda-feira, 25, as centrais sindicais e representantes de movimentos sociais – UNE e MST – reuniram-se na sede da UGT para discutir a organização da manifestação do próximo dia 3 de agosto, em São Paulo, da série de ações da Jornada de Lutas dos Trabalhadores em defesa da Pauta Trabalhista.

Participaram da reunião Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical, o deputado fedda UNE e MSTeral Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, dirigentes das centrais sindicais, da UNE e MST.

Em São Paulo, no dia 3 de agosto, a expectativa é reunir 100 mil pessoas, com concentração a partir das 7 horas em frente ao Estádio do Pacaembu e passeata pela Avenida Paulista até a Assembleia Legislativa, na região do Parque do Ibirapuera. “Para que nossas reivindicações sejam atendidas, precisamos de muita mobilização, informação, pressão e unidade do movimento sindical com os movimentos sociais nesta luta”, diz Miguel Torres.

Para Paulinho da Força, esta poderá ser uma das maiores manifestações para garantir as bandeiras de luta dos trabalhadores nos debates no Congresso Nacional e com o governo Dilma. “Sem mobilização não há conquistas”, disse.

Nesta terça-feira, será feito o ato em Sergipe. No dia 28, em Porto Alegre e Florianópolis e,  no dia 1º de agosto em Curitiba. A Força Sindical e as  demais centrais já realizaram manifestações nas regiões Norte e vários estados do Nordeste.


 
Agenda Unitária da Classe Trabalhadora contempla os seguintes itens:

  • Jornada de trabalho de 40 horas sem redução de salários
  • Fim do Fator Previdenciário
  • Nova legislação para a terceirização
  • Regulamentação da Convenção 151 da OIT, que garante a negociação coletiva para os servidores públicos
  • Ratificação da Convenção 158 da OIT, contra as demissões imotivadas
  • Mudança na política econômica do governo: com redução dos juros, desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno
  • Reformas agrária e urbana
  • 10% do PIB para a Educação
  • Salário igual para trabalho igual e combate a todas as formas de discriminação e violência
  • Pela soberania nacional e autodeterminação dos povos
  • Contra a desindustrialização

    Saiba mais sobre o ato do dia 3 de agosto