Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e vice-presidente da Força Sindical, está em Brasília desde a terça-feira, 24 de maio, visitando os gabinetes dos parlamentares no Congresso Nacional para pedir apoio dos deputados e senadores à redução constitucional da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.
“Com a jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial, é possível gerar 2 milhões de empregos, garantir mais qualidade de vida para a classe trabalhadora e mais tempo para o lazer, o convívio familiar e a qualificação profissional, reduzir o número de acidentes de trabalho e aumentar a produtividade das empresas”, ressalta Miguel Torres.
Nesta quarta-feira, 25 de maio, às 14 horas, as centrais sindicais realizam um ato no Salão Negro do Congresso Nacional, em Brasília, para pedir urgência na votação e aprovação do projeto que prevê a redução constitucional da jornada de trabalho (PEC 231/95).
Fotos de Daniel Cardoso Paulinho e Miguel Torres com José Sarney, Paulo Paim e demais integrantes da campanha pelas 40h |
Agência Senado:
Deputado Paulinho diz que Sarney vai a ato pelas 40h
Jonas Pereira/ Agência Senado Paulinho e Miguel Torres com presidente do Senado, José Sarney, senador Paulo Paim e integrantes da Campanha Nacional das Centrais Sindicais pelas 40H |
O deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) convidou o presidente do Senado, José Sarney, para um ato em favor da redução da jornada de trabalho vigente no país, de 44 para 40 horas, sem redução salarial. O evento está marcado para esta quarta-feira (25), a partir das 14h, no Salão Negro do Congresso Nacional.
Segundo o deputado Paulo Pereira da Silva, tanto Sarney quanto o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), confirmaram presença.
“Vamos ter mais de mil dirigentes sindicais no evento para apoiar a redução da jornada”, afirmou o deputado na tarde desta terça-feira (24), depois de visita a Sarney.
Paulo Pereira da Silva lembrou que o projeto que prevê a redução da jornada de trabalho (PEC 231/95) está em tramitação há 16 anos na Câmara dos Deputados. Segundo as centrais sindicais, a medida pode ajudar a criar 2 milhões de empregos, além de reduzir o número de acidentes de trabalho e aumentar a produtividade das empresas.