Fiscalização analisa riscos aos trabalhadores de máquinas usadas em portos para visualizar o interior de containers, como um raio X
Auditores fiscais do trabalho que atuam em portos estiveram reunidos, no início desta semana, para analisar o impacto da utilização dos aceleradores lineares, ou “scanners”, na saúde dos trabalhadores.
As máquinas funcionam como uma espécie de Raio-X e são utilizadas para a visualização do interior de containers nos terminais portuários, reduzindo o tempo de liberação das mercadorias e auxiliando o combate a ilícitos.
Na reunião, realizada na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em São Paulo, os auditores fiscais assistiram à palestra de Eliane Dias, supervisora de radioproteção, que durante anos estudou a tecnologia junto à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
Em sua apresentação, a convidada aproveitou para explicar o funcionamento dos aceleradores lineares, as normas existentes e os sistemas de segurança desenvolvidos para evitar que os feixes de radiação passem pelas cabines dos caminhões.
Também foram analisados os documentos que os terminais devem ter para operar os “scanners” e que podem ser solicitados durante as inspeções em portos, tais como autorizações para operação, construção e manutenção dos equipamentos.
A palestra abordou ainda sobre a equipe necessária para operar o “scanner”, a capacitação exigida pela CNEN e as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego relacionadas ao tema.
O objetivo da Secretaria de Inspeção do Trabalho é multiplicar as informações junto às Coordenadorias Regionais de Inspeção do Trabalho Portuário e Aquaviário, aperfeiçoando a fiscalização nos portos.
FONTE: Assessoria de Comunicação/MTE