Vanessa Sarzedas
do Agora
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, recuou ontem em suas afirmações sobre a reforma trabalhista.
Um dos pontos defendidos no dia anterior por ele, em entrevista a jornalistas, causou polêmica. Nogueira havia dito que as negociações coletivas devem prevalecer sobre as leis trabalhistas.
Ontem, porém, afirmou que será preciso avaliar em que situações a convenção coletiva prevalecerá sobre a legislação.
“Se o acordado se sobressaísse sobre o legislado não precisaria de lei. É ela que vai estabelecer em quais pontos o acordo será prestigiado”, explicou.
Em evento em São Paulo, Nogueira reafirmou que jornada de trabalho e salários estarão no centro da reforma que será enviada ao Congresso ainda neste ano e defendeu as terceirizações.
O projeto foi aprovado pela Câmara e está no Senado.