Realizada dia 6 de agosto, a manifestação das Centrais Sindicais no Brasil pela derrubada do projeto de lei 4330, que amplia a terceirização e precariza as relações de trabalho, mostrou que o movimento sindical não vai dar trégua ao governo. Exigimos a extinção do PL da terceirização, que reduz salário e corta benefícios trabalhistas e sociais.
Estamos revoltados com a presidente Dilma que vem se recusando a negociar a proposta — que atende somente aos interesses dos patrões —, com os representantes sindicais. Junto à luta pela derrubada do PL, reivindicamos também a extinção do Fator Previdenciário e a jornada de 40 horas com a manutenção do salário. O Fator reduz o valor das aposentadorias em até 40%.
Como o governo não nos recebe, vamos radicalizar a luta. Recomeçamos no dia 11 de julho, demos prosseguimento com as manifestações do dia 6 de agosto em frente à Fiesp, na avenida Paulista, na capital de São Paulo, e em outras capitais do País.
Atos foram realizados no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, São Luis, Belém, Recife, Maceió e Salvador. No próximo dia 13, os aposentados prometem agitar o País, pois vão fazer atos em frente às agência do INSS pelo fim do fator previdenciário e pelo estabelecimento de uma política de valorização dos benefícios dos aposentados.
E caso mantenha sua postura intransigente de não negociar com o movimento sindical, o governo terá de enfrentar uma paralisação nacional dos trabalhadores no dia 30 de agosto, organizado pelas Centrais Sindicais.
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical