Em sessão realizada nesta sexta-feira, 29, a ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) nº 5.794, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por seis votos a três, pela manutenção do fim da Contribuição Sindical, frustrando as expectativas das entidades sindicais, que têm nessa verba o financiamento de suas atividades sindicais em prol da classe trabalhadora.
Para a Força Sindical, perdemos uma batalha mas não perdemos a luta, uma vez que as leis vigentes em nosso País são estabelecidas no Congresso Nacional, e que temos negociações ainda em aberto sobre a proposta dos deputados Paulinho da Força (Solidariedade) e Bebeto (PSB), que estabelece uma nova forma de financiamento sindical. Da mesma forma, também seguimos na luta por modificações na reforma trabalhista, que penaliza a classe trabalhadora.
Ressaltamos que as entidades sindicais devem apoiar, nestas eleições, candidatos progressistas que defendam e que, efetivamente, estejam alinhados com as bandeiras de luta e com as propostas de seus legítimos representantes, sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais. Neste aspecto o voto é uma arma. É preciso eleger candidatos que defendam nossos interesses por mais empregos , mais direitos e fortalecimento da entidades sindicais.
Precisamos fortalecer as entidades sindicais, cujo papel no estado democrático é importante, como forma de equilíbrio nas relações capital e trabalho. Vamos manter e, cada vez mais, fortalecer a nossa luta!
Miguel Eduardo Torres
Presidente interino da Força Sindical