A diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Para a Força Sindical, o Copom (Comitê de Política Monetária) está usando uma dose elevada de forma desnecessária ao estabelecer a taxa Selic, pois o índice de inflação, conforme as projeções do próprio BC para 2013 será o menor dos últimos três anos.
Há uma distância entre o modelo econômico defendido e a política monetária praticada. Falta clareza na ação do Copom. Será zelo demais? A dose não pode matar o paciente? Elevar a taxa Selic num momento que a atividade econômica patina, anda de lado e a inflação aponta tendência de queda é no mínimo, estranho.
Condenamos a elevação da taxa porque favorece os especuladores e o capital, e prejudica a produção e os trabalhadores. Nenhuma economia cresce de forma saudável com os juros altos.
Precisamos virar este jogo se quisermos ser um País saudável, com economia sustentável onde o cidadão comum não pague juros de 192% ao ano no cartão de crédito.
Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical