Em entrevista publicada nesta segunda-feira (18), na Folha de São Paulo, a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz, revelou que, em razão de sua postura ampla e aberta ao diálogo com diferentes partidos, tem sofrido ataques por parte de pessoas que compartilham do seu próprio espectro político.
São ataques que militam em prol de velhos dogmas, que dificultam a organização e o avanço do campo progressista e que, infelizmente, não são novidade. Trata-se de uma história manjada: uma artilharia pronta para atacar todos e todas que ousam romper os limites impostos por grupos minoritários, porém muito ativos, que pregam o sectarismo e o hegemonismo na política.
Práticas como essas, que só atrapalham a construção de uma boa política e, consequentemente, de uma boa nação, devem ser superadas e substituídas por práticas mais civilizadas, que agreguem maior representatividade e diversidade na luta social.
Neste sentido, saudamos a coragem com que Bruna Brelaz revelou situações duras que vem passando, colocando-se de forma responsável e politicamente madura.
Repudiamos as expressões e ações de ódio, tanto dos extremistas da direita quanto dos da esquerda.As divergências políticas existem e devem ser respeitadas, dentro do campo da paz, da democracia e da construção de um País melhor para todos.
Com sua postura ampla, progressista e aberta ao diálogo, a presidente da UNE, Bruna Brelaz, honra a entidade que representa e aponta o caminho certo para a retomada do desenvolvimento com justiça social. Merece todo apoio!
São Paulo, 18 de outubro de 2021
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)