Greve na Prada ganha solidariedade dos compas de Mogi

Os trabalhadores da empresa de embalagens metálicas Prada, na zona sul de São Paulo, continuam em greve, diante da falta de negociação com a empresa, que desmarcou a reunião que havia agendado para esta sexta-feira de manhã com o diretor Carlão, que está à frente do movimento, e a comissão e fábrica. Os trabalhadores vão esperar o resultado da audiência de conciliação marcada para hoje à tarde no TRT para decidir os rumos do movimento.
Eles estão parados desde quarta-feira reivindicando melhorias e redução dos valores do convênio médico, pagamento da PLR de 2017, negociação da PLR de 2018 e manutenção dos ônibus fretados, que a empresa quer substituir por vale-transporte.

Prada de Mogi também parou
Os trabalhadores do turno da manhã da Prada de Mogi paralisaram as atividades hoje, contra a falta de pagamento da PLR de 2017, que deveria ter sido paga no dia 30 de abril, e em solidariedade aos companheiros da fábrica de São Paulo.
A paralisação está sendo liderada pelo diretor Paulão, com o apoio dos diretores Silvio, de Mogi, e da capital e equipes de assessores(as).
“A reforma trabalhista está provocando estes enfrentamentos. As empresas querem reduzir direitos e benefícios e os trabalhadores estão lutando e resistindo às intransigências e à falta de respeito”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato e da CNTM e vice-presidente da Força Sindical.

 

Prada unidade de Mogi apoia a greve

Os trabalhadores da unidade de Mogi do turno da manhã em solidariedade e apoio aos companheiros da capital também paralisaram suas funções. A mobilização foi liderada pelo diretor Paulão e sua equipe com apoio do diretor Silvio.

A assembleia de hoje contou as presenças dos diretores Nivaldo, Biro, Chico Pança, Jamanta, Leninha, Ninja, Alsira, Lourival, Ortiz, Josias, Ceará, Tito, Zé Silva e Rodrigo. O secretário-geral, Arakém, e outros diretores e diretoras do Sindicato também deram apoio ao diretor Jesus e aos trabalhadores desde o início da paralisação.