As eleições para a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes começaram nesta terça-feira, 13 de setembro, com a saída das urnas da sede da entidade, na Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade.
Centenas de dirigentes sindicais metalúrgicos participam do pleito, acompanhando as urnas que foram levadas para as empresas logo cedo. O presidente do Sindicato, Miguel Torres, saudou os dirigentes parceiros, que vieram do Interior de São Paulo e de outros Estados para serem mesários no processo eleitoral.
“Este primeiro dia das eleições representa uma integração entre o Sindicato e os trabalhadores e esperamos uma boa participação dos associados e o comparecimento às urnas. É um dia importante para o exercício da democracia. Obrigado a todos os companheiros pelo apoio e participação”, disse Miguel Torres.
O pleito é de chapa única, a Chapa 1 – Unidade pelo Emprego e Garantia dos Direitos, encabeçada pelo atual presidente, Miguel Torres, e integrada por 61 membros, sendo que três, entre eles uma mulher, concorrem ao cargo de diretoria pela primeira vez.
Urnas
O pleito conta com 86 urnas, fixas e itinerantes.
Entre as fixas, 4 estão na sede do Sindicato, na rua Galvão Bueno, 1 na subsede de Mogi, 1 no Sindicato dos Aposentados, na Rua do Carmo. Outras 17 (de nº 7 a 23) são fixas nas empresas, e outras 63 (de nº 24 a 86) vão percorrer as fábricas da base para coletar os votos dos associados e associadas da categoria.
Indo às fábricas
Após a saída das urnas do Palácio do Trabalhador, Miguel Torres e a diretora financeira, Elza Costa, percorreram algumas fábricas e acompanharam a votação de trabalhadores. O secretário-geral, Arakém, coordenou a saída das urnas na subsede de Mogi das Cruzes, percorreu algumas empresas da região, voltou para a capital e foi para as empresas.
Os votos serão coletados até quinta-feira e a apuração será sexta-feira, dia 16, no Palácio do Trabalhador.
Trabalhadores da Redecar em greve também votam
Antes de ir às fábricas para acompanhar a votação dos trabalhadores, Miguel Torres foi até a Redecar, na zona leste, e participou da assembleia dos trabalhadores, que estão em greve pelo pagamento dos seus direitos, contra demissões e para impedir que a empresa retire equipamentos e leve para outra unidade. A Redecar produz peças para a Volkswagem e Mercedes-Benz e está sem produção. O diretor sindical Adriano Lateri e equipe acompanham os trabalhadores e, após a assembleia, colheu os votos dos associados neste primeiro dia das eleições sindicais.
Votação dos trabalhadores nas fábricas, 13 de Setembro