O Sindicato deu prazo até a próxima sexta-feira para a empresa negociar a questão do desconto nos salários, de cinco horas de trabalho, no dia 10 de junho, e do DSR. Caso contrário, a empresa será paralisada.
No dia 10, os trabalhadores participaram da manifestação pelo emprego e contra as demissões, promovida pelo Sindicato na zona leste. No dia, a Arno quis impedir a saída dos funcionários para o ato, que foi realizado na porta da fábrica, e o Sindicato reagiu.
Os diretores acusaram a empresa de prática antissindical, e o presidente Miguel Torres criticou a atitude da empresa. “A Arno diz que tem um código de ética rígido, mas lá na Europa os trabalhadores participam do Conselho de Representação, por que ela não traz este código pra cá? Vamos denunciar a empresa na OIT e ela será chamada a se explicar”, afirmou.
O diretor sindical Maurício Forte afirma que os funcionários não podem ser responsabilizados pela manifestação, que os trabalhadores vão repor as horas paradas e que, portanto, o desconto nos salários não se justifica.
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